GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Desde o momento em que inicia sua vida sexual, a
maioria das mulheres, incluindo as adolescentes, ressente-se da falta de
informação e de educação em saúde reprodutiva. Estes aspectos, somados às modificações dos
padrões da sexualidade nos últimos 20 anos, repercutiram no aumento da
incidência da gravidez na adolescência, particularmente nos países em
desenvolvimento e nas adolescentes mais jovens. Tem sido motivo de preocupação
das organizações de saúde nacionais e internacionais pelas consequências
físicas, psicológicas e sociais na própria jovem, em seu filho e em toda a
sociedade.
FATORES PREDISPONENTES
Entre os fatores biológicos, o início cada vez mais precoce da puberdade e da idade da menarca tem acarretado uma antecipação da iniciação sexual. A presença de bloqueios emocionais (fatores que interferem de forma consciente ou inconsciente no uso inadequado de métodos anticoncepcionais) pode ocorrer nesta faixa etária e os mais importantes são o pensamento mágico (“isto nunca vai acontecer comigo”), a confirmação de sua fertilidade, a agressão aos pais, o sentimento de culpa e desejo de ser mãe. Estes fatores associados à baixa auto-estima, dificuldades de relacionamento familiar e carência afetiva levam a garota a engravidar.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
O Ministério da Saúde vem investindo fortemente para a diminuição de casos de gravidez na adolescência através de campanhas destinadas aos adolescentes e à ampliação do acesso ao planejamento familiar, com investimentos nas ações de educações sexuais, distribuições de preservativos em postos de saúde e até mesmo acesso livre a consultas e avaliações de indicação de métodos contraceptivos com recomendações e orientações de prevenção para doenças sexualmente transmissíveis.
Referências:
SECRETARIA DA SAÚDE. Manual de atenção à saúde do adolescente. 2006.
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